quarta-feira, 30 de abril de 2008

Belchior - (Alucinação 1976)

Um disco indispensável para quem quer conhecer Belchior e entender sua ideologia, sem duvida, é o disco Alucinação de 1976, o segundo disco do cantor... Nesse disco você vai encontrar musicas como Apenas um rapaz Latino Americano, Como nossos pais, Alucinação, A Palo Seco e varias outras que sem duvida expressão bem o sentimento da juventude de esquerda da época e as que viriam nas gerações seguintes. Um disco totalmente atual na sua abordagem, com uma visão pessimista de mundo porem realista e pragmática. Quem não conhece Belchior e quer conhecer o artista esta ai a oportunidade... 01 Apenas Um Rapaz Latino-Americano (Belchior) 02 Velha Roupa Colorida (Belchior) 03 Como Nossos Pais (Belchior) 04 Sujeito De Sorte (Belchior) 05 Como O Diabo Gosta (Belchior) 06 Alucinação (Belchior) 07 Não Leve Flores (Belchior) 08 A Palo Seco (Belchior) 09 Fotografia 3 X 4 (Belchior) 10 Antes Do Fim (Belchior)

terça-feira, 29 de abril de 2008

Gilberto Gil (1969)

No final de 1968, Gil se separa de Nana Caymmi, e acaba sendo preso, junto com Caetano Veloso, por desrespeitarem a bandeira (segundo os militares). Seriam soltos no mês de fevereiro do ano de 1969, numa quarta-feira de cinzas, em Salvador. Nesse tempo convive com Rogério Duarte e o músico e filósofo Walter Smetak. Em março casa-se com Sandra Barreira Gadelha. O seu terceiro Lp começou a ser gravado entre os meses de abril e maio, apenas gravando as vozes e o violão, por logo partir para o exílio em Londres, que perduraria até 1972. Os arranjos por cima das bases ficaram por conta do maestro Rogério Duprat. Este disco foi o primeiro que Gil gravou com o guitarrista Lanny Gordin, que se tornaria um dos maiores guitarristas do Brasil. Outros ótimos músicos que participaram foi o baterista Wilson das Neves, o contrabaixista Sérgio Barroso e o pianista, organista e maestro Chiquinho de Moraes. As pérolas deste album de 1969 são ''Aquele Abraço", ''Cérebro Eletrônico", ''2001" e ''Objeto Semi-Identificado", por exemplo. Os bônus da Versão em CD são as demonstrações de ''Com Medo,Com Pedro" e ''Cultura E Civilização", gravadas por Gal Costa e ''Queremos Guerra" do Jorge Ben, que Gil gravou em 1968 junto com o autor e o violão e Caetano para um Lp de festival em 1968, além de versões e lançamentos em compactos.
01 Cérebro Eletrônico (Gilberto Gil)
02 Volks Volkswagem Blue (Gilberto Gil)
03 Aquele Abraço (Gilberto Gil)
04 17 Léguas E Meia (Carlos Barroso - Humberto Teixeira)
05 A Voz Do Vivo (Caetano Veloso)
06 Vitrines (Gilberto Gil)
07 2001 (Tom Zé - Rita Lee)
08 Futurível (Gilberto Gil)
09 Objeto Semi-Identificado (Rogério Duarte - Gilberto Gil - Rogério Duprat)
10 Omã Laô (Gilberto Gil) [Bônus]
11 Aquele Abraço (Versão Integral) (Gilberto Gil) [Bônus]
12 Com Medo, Com Pedro (Demo)(Gilberto Gil) [Bônus]
13 Cultura E Civilizacao (Demo) (Gilberto Gil) [Bônus]
14 Queremos Guerra (Com Jorge Ben & Caetano Veloso) (Jorge Ben)

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Caetano Veloso (Caetano Veloso 1969)

No final de 1968, no dia 27 de dezembro, devido aos problemas com a ditadura militar, Caetano Veloso e Gilberto Gil são presos. Além de o fato de o Tropicalismo ter sido um movimento representante á oposição política, os dois foram acusados. Só seriam soltos em 19 de fevereiro de 1969, mas ainda ficariam confinados em Salvador, na Bahia. E nesse período Caetano e Gil gravaramas vozes de seus Lps, pois tiveram de deixar o Brasil e se exilaram em Londres. Os arranjos de orquestra ficaram a conta do maestro Rogério Duprat, que fez por cima das vozes e violões. No Lp de Caetano, estão a música de abertura ''Irene", foi feita em homenagem para sua irmã enquanto estava na cadeia, a regravação de ''Carolina", de Chico Buarque, o tango agentino ''Cambalache", e ''Atrás Do Trio Elétrico", que foi a primeira música de Caetano acompanhado pelo guitarrista Lanny Gordin (e que também já havia sido lançada em compacto com ''Torno a Repetir"). Além disso, há também incluído ''Objeto Não Identificado", que havia sido gravada por Gal Costa em seu primeiro Lp solo. O orgão deste disco quem toca é o maestro Chiquinho De Moraes, que ficaria bastante conhecido como o maestro de Elis Regina e Roberto Carlos. 01 Irene (Caetano Veloso) 02 The empty boat (Caetano Veloso) 03 Marinheiro só (Caetano Veloso) 04 Lost In The Paradise (Caetano Veloso) 05 Atrás do trio elétrico" (Caetano Veloso) 06 Os argonautas" (Caetano Veloso) 07 Carolina (Chico Buarque) 08 Cambalache (Enrique Santos Discépolo) 09 Não Identificado (Caetano Veloso) 10 Chuvas De Verão (Fernando Lobo) 11 Acrilírico (Rogério Duprat, Caetano Veloso) 12 Alfomega (Gilberto Gil)

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Gilberto Gil (Dia Dorim, Noite Neon 1985)

  • 1. Abertura: Minha Ideologia, Minha Religião
  • 2. Nos Barracos da Cidade ( Barracos )
  • 3. Roque Santeiro - o Rock
  • 4. Seu Olhar
  • 5. Febril
  • 6. Touche Pas À Mon Pote
  • 7. Logos Versus Logo
  • 8. Oração Pela Libertação da África do Sul
  • 9. Cliché do Cliché
  • 10. Casinha Feliz
  • 11. Duas Luas
  • 12. Final: Minha Ideologia, Minha Religião
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  • segunda-feira, 21 de abril de 2008

    Elis Regina (Elis 1973)

    01.Oriente
    02.O Caçador De Esmeralda
    03.Doente Morena
    04.Agnus Sei
    05.Meio do Campo
    06.Cabaré
    07.Ladeira da Preguiça
    08.Folhas Secas
    09.Comadre
    10.É Com Esse Que Eu Vou

    sexta-feira, 18 de abril de 2008

    Djavan (Na pista 2005)

    “Djavan na pista, etc.” é o nome do segundo lançamento da Luanda Records, gravadora independente que iniciou sua bem sucedida trajetória, em junho de 2004, com o CD “Vaidade”, de Djavan. Este novo lançamento, como o nome já diz, é um CD que contém títulos de várias épocas da carreira do artista agora regravadas em ritmos dançantes. Produzido por Liminha, que se incumbiu de recriar os ritmos originais das canções, este projeto se iniciou de maneira informal, no final do ano de 2004, e foi gravado durante o período de janeiro a setembro de 2005, no estúdio Nas Nuvens, no Rio de Janeiro. Marca o primeiro encontro da dupla num estúdio de gravação. Faixas: 01 Tanta Saudade (Djavan / Chico Buarque) 02 Asa (Djavan) 03 Azul (Djavan) 04 Miragem (Djavan) 05 Sina (Djavan) 06 Capim (Djavan) 07 Fato consumado (Djavan) 08 Acelerou (Djavan) 09 Se (Djavan)

    quinta-feira, 17 de abril de 2008

    Gilberto Gil (Expresso 2222 - 1972)

    Quando lançou Expresso 2222, Gilberto Gil voltava de um exílio de dois anos em Londres e recomeçava a carreira a todo vapor, unindo as duas pontas básicas do ideário tropicalista. Por um lado, o regionalismo da tosca e revolucionária Banda De Pífanos De Caruaru ("Pipoca Moderna"). De outro, uma canção do exílio universalista, "Back In Bahia", que plantava Celly Campello e um velho baú de prata. Havia espaço para o Nordeste agreste de João Do Vale, turbinado por guitarras em "O Canto Da Ema", e a parábola da contaminação cultural, do repertório de Jackson do Pandeiro, "Chiclete Com Banana". O forrócore e o manguebit já pulsavam nos hormônios freventes de "Sai Do Sereno". O disco também fazia um inventário ideológico da geração do desbunde, com palavras de ordem como "O Sonho Acabou". A teia sólida de Expresso 2222 sobreviveu ao vírus do tempo. Tárik De Souza Faixas: 01 Pipoca moderna (Sebastião Biano - Caetano Veloso) Participação: Banda de Pífanos de Caruaru 02 Back in Bahia (Gilberto Gil) 03 O canto da ema (Alventino Cavalcanti - Ayres Viana - João do Vale) 04 Chiclete com banana (Almira Castilho - Gordurinha) 05 Ele e eu (Gilberto Gil) 06 Sai do sereno (Onildo Almeida) Participação: Gal Costa 07 Expresso 2222 (Gilberto Gil) 08 O sonho acabou (Gilberto Gil) 09 Oriente (Gilberto Gil) 10 Cada macaco no seu galho (Gilberto Gil) Participação: Caetano Veloso 11 Vamos passear no astral (Gilberto Gil) 12 Está na cara, está na cura (Gilberto Gil)

    Músicos: Voz e violão: Gilberto Gil Guitarra e baixo: Lanny Gordin Baixo: Bruce Henry Piano e celesta: Antônio Perna Bateria e percussão: Tutty Moreno DOWNLOAD MediaFire

    quarta-feira, 16 de abril de 2008

    Maria Bethânia (Mel 1979)

    No mês de dezembro de 1979 aconteceu o lançamento do disco Mel. A década de 70 encerraria para Maria Bethânia de um modo particularmente especial. Ela foi a única cantora convidada para participar do especial de fim de ano de Roberto Carlos, produzido pela Rede Globo. Em janeiro de 1980, Bethânia pisava no palco do Canecão com o show Mel, dirigida por Wally Salomão. Ficha Técnica: Direção Musical, Arranjos e Regências: Perinho Albuquerque Piano: Túlio Mourão e Perna Fróes (em: Mel, Loucura e Da Cor Brasileira) Participação especial: Angela Ro Rô (Gota de Sangue) Baixo: Luizão e Moacyr Albuquerque (em: Mel, Loucura e Da Cor Brasileira) Violão e Guitarra: Perinho Albuquerque Bateria: Tuti Moreno Percussão: Djalma Corrêa, Bira da Silva, Ney (Surdo), Doutor (Repenique) e Geraldo (Tamborim) Vibrafone: Pinduca Steel Guitar: Rick Sax Tenor: Biju Flautas: Jorginho, Meirelles e Copinha Trumpetes: Formiga, Heraldo e Santos Trombones: Manoel Araújo e João Luiz Flamarion Violinos: Giancarlo Pareschi, Aizik Geller, André Guetta, Carlos Hack, Jorge Faine e José Alves Pascoal Perrota - Walter Hack Violas: Arilndo Penteado, Frederick Stephany, Hindenburgo Borges e José Lana Cellos: Alceu Reis e Márcio Malard Direção Artística: Maria Bethânia Produção: Perinho Albuquerque Técnicos de Gravação: Ary Carvalhaes, Luiz Claudio e Chocolate Mixagem: Ary Carvalhaes Montagem: Antonio Barroso Capa: Elifas Andreato Foto: Mariza Alvares de Lima Arte final: Alexandre Huzak Estudio: Polygram Gravado no mês de novembro de 1979 - Barra da Tijuca -Rio de Janeiro - RJ

    Faixas:
    Mel (Caetano Veloso) Ela e eu (Caetano Veloso) Cheiro de amor (Duda - Jota - Paulo Sérgio Valle) Da cor brasileira(Joyce - Ana Terra) Loucura (Lupicionio Rodrigues) Gota de sangue (Angela Roro) Grito de alerta (Gonzaga Jr.) Lábios de mel (Waldir Rocha) Amando sobre os jornais (Chico Buarque) Nenhum verão (Túlio Mourão) Infinito desejo (Gonzaga Jr.) Queda d'água (Caetano Veloso) DOWNLOAD MediaFire

    domingo, 13 de abril de 2008

    Beto Villares (Excelentes lugares bonitos 2003)

    Beto Villares é o produtor musical responsável por discos de Zélia Duncan, Pato Fú e Céu. Além disso, ele foi diretor musical do projeto "Música do Brasil" que fez uma baita pesquisa com as canções populares pelo país adentro. Ele também trabalhou em trilhas de vários filmes como "Abril despedaçado" e "O ano que meus pais saíram de férias". O disco "Excelentes Lugares Bonitos" é de 2003. Tem belas participações como da Céu, Zélia Duncan, Pato Fú. A maioria das canções são assinadas pelo próprio Beto Villares, outras em parceria. Download MediaFire faixas 1. Excelentes lugares bonitos (Beto Villares) 2. Santo Negro (Beto Villares) 3. Um dia desses (Beto Villares) 4. Nação postal (Beto Villares / Céu) 5. Medo (Beto Villares) 6. África lá (Beto Villares) 7. Nó dend´água (Beto Villares /Happin´ Hood / Johnny MC /ParteUm ) 8. Festa na roça (Beto Villares) 9. Meio dia em Macapá (Beto Villares) 10. Aboio (Beto Villares) 11. Incerteza (Beto Villares) 12. Redentor (Beto Villares / Zélia Duncan) 13. Rio da bossa nova (Beto Villares) 14. Lume (Beto Villares / Siba) 15. Prá cabar (Beto Villares)

    quinta-feira, 10 de abril de 2008

    Tom Zé - (Jogos de Armar 2000)

    Barrado no baile da Ilha Fiscal do tropicalismo, Tom Zé dá a volta por cima em grande estilo. Cult também no Brasil atual, ele documenta suas pioneirices reproduzindo no encarte de seu novo disco – o primeiro gravado para o mercado local desde sua repescagem por David Byrne – recortes de publicações diversas. Estão lá a matéria da revista Rolling Stone que o apelida em 1998 de O pai da invenção (em contraponto ao Mothers of Invention, banda de Frank Zappa), a do New York Times, de 1999, com o título "Escrevendo canções (às vezes para instrumentos de verdade)" e ainda manchetes nativas que atribuem-lhe a criação do sampler em 1978 e a condução dos eletrodomésticos da cozinha para o palco. No disco, atuam algumas dessas invenções os "instromzémentos" como o enceroscópio, a serroteria, o buzinório (na abertura de Jimi Renda-Se) e o hertZé, o tal sampler bolado por ele. Não contente com essas descobertas (que convivem com instrumentos convencionais e outros nem tanto como baixolão, tambor-boi, cravo), o compositor ainda lança o ritmo chamegá, disseminado na faixa homônima e em algumas outras com direito a coreografia desenhada no encarte. Seu balanço seccionado está mais para maxixe (ou afoxé) que o xamego difundido por Luis Gonzaga, de quem ele cita Xanduzinha entre palavrões e xingamentos à influencia estrangeira: "Aí chegou o gringo com o sequencer pra prender/ o músico brasileiro na camisa de força". Protesto ainda mais violento sai de O PIB da PIB, onde ele questiona a Prostituição Infantil Barata da "criança coitadinha do Nordeste" dentro da perversa economia nacional. Mesmo quando faz covers de clássicos tão batidos como Pisa na Fulô e principalmente Asa Branca, TZ dá lições. Reconstrói, mexe na estrutura das músicas que ganham outra face sem prejuízo das idéias originais. Passagem de Som, também calcada na cadencia do chamegá ("violão que tem o acento uma semi-colcheia depois do tempo forte da bateria") lembra as broncas de Tim Maia quanto ao retorno dos amplificadores em seus shows. Não falta sarcasmo ao baião A Chegada de Raul Seixas e Lampião no FMI. E o samba enredo Sonhar (Sonho da Criança-Futuro-Bandido da Favela na Noite de Natal), que fecha o disco, tem mais a ver com as contradições do que com a tradição do gênero. Como se não bastassem todas as revoluções por minuto do CD básico há ainda um segundo disquinho (grátis) só com as bases para que o ouvinte interaja com o projeto inicial. À rala dieta musical prescrita pelo mercadão diluidor, Tom Zé contrapõe um banquete de signos & inovações. Haja apetite cultural! Tárik de Souza

    Faixas 1. Passagem de Som (Gilberto Assis e Tom Zé) 2. Peixe Viva (Tom Zé - Zé Miguel Wisnik) 3. Jimi Renda-se (Tom Zé - Valdez) Moeda falsa (Tom Zé)
    4.Chamegá (Tom Zé - Vicente Barreto) 5. Desafio (Gilberto Assis - Tom Zé) 6. Pisa Na Fulô (Ernesto Pires - João do Valle - Silveira Júnior) 7. Asa Branca (Humberto Teixeira - Luiz Gonzaga) 8. Conto de Fraldas (Tom Zé) 9. Medo de Mulher (Tom Zé) 10. O Pib da Pib (Prostituir) (Alê Siqueira - Sérgio Molina - Tom Zé) 11. Cafuas, Guetos e Santuários (Tom Zé) 12. A Chegada de Raul Seixas e Lampião no FMI (Tom Zé) 13. Perisséia (Capinan - Tom Zé) 14. Sonhar (Sonho da Criança-Futuro-Bandido Da Favela) (Sérgio Molina - Tom Zé)

    quarta-feira, 9 de abril de 2008

    Lanny Gordin - Duos (2007)

    Quando o jovem Lanny Gordin surgiu, no final da década de 1960, o mundo da música brasileira foi chacoalhado por sons elétricos que misturavam a explosão do rock, as harmonias sofisticadas do jazz e a ginga dos ritmos nacionais. Logo aquele menino-prodígio estaria gravando e se apresentando ao lado de nomes como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e até mesmo João Gilberto, num especial de TV. Hoje, quase 40 anos depois, o talento de Lanny se desenvolveu e seguiu o caminho de um fusion totalmente livre, de improvisações e harmonias refinadas, no Projeto Alfa, formado por Guilherme Held (guitarra), Fábio Sá (baixo) e Zé Aurélio (timbatera). Além de tocar na noite em viagens sonoras que apontam para o futuro, Lanny Gordin preparou o álbum Duos, com 16 canções que trazem astros da MPB como convidados especiais. Participam do disco Caetano , Gil, Gal, Arnaldo Antunes, Adriana Calcanhotto, Max de Castro, Chico César, entre outros. Que outro guitarrista conseguiria reunir, num só CD, um time de estrelas desse naipe? Em belos duos de guitarra e voz, Lanny mostra todo seu conhecimento de harmonia em acompanhamentos quentes e espontâneos. O repórter Henrique Inglez de Souza conversou com o guitarrista, que revelou detalhes do novo álbum e de sua carreira. A matéria contém ainda uma lição escrita por Guilherme Held e depoimentos de vários artistas que cantam em Duos. [FONTE]

    DOWNLOAD Parte I MediaFire DOWNLOAD Parte II mediaFire
    Faixas: 01. "O Homem que Matou o Homem..." - com Max de Castro 02. "Dindi" - com Gal Costa 03. "Dê um Rolê" - com Zeca Baleiro 04. "Evaporar" - com Rodrigo Amarante 05. "Enquanto Seu Lobo Não Vem" - com Caetano Veloso 06. "Mucuripe" - com Fernanda Takai 07. "Farol da Jamaica" - com Péricles Cavalcanti 08. "El Blues" - com Edgard Scandurra 09. "Abre o Olho" - com Gilberto Gil 10. "Me Dê Motivo" - com Adriana Calcanhotto 11. "Onde Eu Nasci Passa um Rio" - com Junio Barreto 12. "O Sol" - com Arnaldo Antunes 13. "Era Você" - com Vanessa da Mata 14. "Let's Play That" - com Jards Macalé 15. "Lanny, Qual?" - com Chico César 16. "Corcovado" - solo

    segunda-feira, 7 de abril de 2008

    Renato Braz ( Outro Quilombo 2002 )

    Renato Braz lançou seu primeiro trabalho em 1996, homônimo. Dois anos depois veio o segundo, História Antiga. Em 2002 o número de CDs de sua carreira dobrou. No início do ano lançou o CD Outro Quilombo. Mas, como venceu o V Prêmio Visa Edição Vocal, um dos prêmios era o direito de gravar um CD. No final do ano chegou às lojas, Quixote, pelo selo Eldorado. Este talvez tenha sido o grande salto de sua carreira, tornando-o uma das vozes mais admiradas da nova geração da música brasileira. Um músico que canta com alma, com uma sonoridade inigualável e surpreendente. O pragmatismo das formas das canções contrasta em harmonia com a ousadia da maneira peculiar como Renato toca seu violão. O dedilhado suingado, o bom gosto dos arranjos, simples, relaxantes. Tudo emoldurado pela sonoridade caipira perfaz um dos mais belos trabalhos da música regional contemporânea.

    01. Outro quilombo (Mário Gil / Paulo César Pinheiro) 02. Okolofé (Jongo) (Wilson Moreira) 03. Frutos da terra (Jurandy da feira) 04. Crença (Chico César / Paquito) 05. Quero ficar com você (Caetano Veloso) 06. Dulcinea (Mitch Leigh / Jacques Brell) 07. L´internationale (Pierre Degeyter / Eugene Pottier) 08. Na ribeira deste rio (Dori Caymmi / Fernando Pessoa) 09. Acqua Marcia (Ivan Lins / Marina Colasanti) 10. Fiz uma viagem (Dorival Caymmi) 11. Segue teu destino (Sueli Costa / Ricardo Reis) 12. Cruzeiro do sul (Jean Garfunkel / Paulo Garfunkel) 13. Casinha feliz (Gilberto Gil) DOWNLOAD MediaFire

    domingo, 6 de abril de 2008

    Djavan - (A Voz e o Violão 1976, Primeiro disco da carreira)

    Djavan Caetano Viana nasceu em 27de Janeiro de 1949 em Maceió AL. De família pobre, aos 16 anos começou a tocar violão, que aprendeu de ouvido. Em Maceió, formou o grupo Luz, Som, Dimensão, mais conhecido como LSD, com repertório dos Beatles. Mudou-se para o Rio de Janeiro RJ em 1973, quando foi contratado como crooner na boate Number One. Em 1975 foi premiado com o segundo lugar pela canção Fato consumado, no Festival Abertura, da TV Globo. No ano seguinte, gravou o primeiro LP, A voz, o violão e a arte de Djavan, pela Som Livre, que incluía uma de suas criações mais consagradas, Flor-de-lis. No final da década de 1970, suas composições adquiriram estilo de grande lirismo e letras com elaborados jogos de imagens. Em 1980, pela EMI, lançou o disco Alumbramento. Seu disco seguinte, Seduzir, apresentava trabalho percussivo com características africanas, incluindo sucessos como Açaí e Faltando um pedaço. Assinando contrato com a CBS (atual Sony Music), viajou para os EUA para gravar Luz, disco que incluiu a expressão "caetanear" na letra de Sina, retribuída por Caetano Veloso ao gravar a musica no LP Cores e nomes, em que usa o verbo "djavanear". Alem disso, Luz contou com a participação de Stevie Wonder na faixa Samurai. Em 1984 lançou Lilás (com Lilás, Esquinas, Infinito) e participou como ator do filme Para viver um grande amor, de Miguel Faria Jr. Ainda na década de 1980, gravou os discos Meu lado (1986), com Segredo, Topázio e Quase de manha; Não é azul mas é mar (1987), com Dou não dou, Florir, Soweto ­ gravado nos EUA, em inglês, como Bird of Paradise (1988) ­; e Djavan (1989), com Corisco, Vida real, e cuja música Oceano, acompanhada pelo violão de Paco de Luccia, foi incluída na trilha da novela Top Modal, da TV Globo.

    sábado, 5 de abril de 2008

    João Bosco - (Obrigado Gente! Ao Vivo 2006)

    João Bosco Ao Vivo Obrigado, gente! Texto de Francisco Bosco
    Neste ano de 2006, João Bosco completa 60 anos. São mais de trinta anos de carreira, desde o início orientada por um imperativo estritamente artístico, passando ao largo de oportunismos, modismos e afins. A ética musical de João Bosco sempre teve uma única lei, parágrafo único: a invenção. Seu compromisso com a canção popular é marcado pela firmeza de uma obra que atravessa décadas preocupando-se fundamentalmente com o próprio fazer da canção: melodia, ritmo, harmonia, letra, canto - a grande tradição da canção popular brasileira. A importância histórica da data foi comemorada de forma inédita: com a gravação do primeiro DVD de João Bosco. O repertório de João Bosco Ao Vivo - Obrigado, gente!, é composto por alguns de seus memoráveis clássicos (os sambas da década de 70, a incontornável parceria com Aldir Blanc, os sucessos românticos dos anos 80/90, como "Memória da Pele", "Desenho de Giz", "Papel Maché", etc.), todos em arranjos depurados através dos muitos anos de intimidade com as canções. O público de João Bosco sabe que sua mineirice é restrita ao âmbito particular, pois ele é, definitivamente, um artista de palco, um artista cuja obra cresce no palco. Assim, João devia esse DVD àqueles que o têm acompanhado ao longo de sua carreira, bem como aos novos admiradores, para que todos tenham registrada a excelência de sua performance. Com participações especiais de Djavan, Guinga, Hamilton de Hollanda e Yamandu Costa, o DVD (uma co-produção do selo MP,B, da gravadora Universal e do Canal Brasil) foi gravado nos dias 15 e 16 de fevereiro no novo teatro do Ibirapuera, em São Paulo. Simultaneamente ao DVD, o projeto também chega às lojas no formato CD, contendo 16 faixas. A formação com naipe de metais (além do quinteto de base formado por baixo, bateria, guitarra, percussão e o violão de João Bosco) revela-se uma escolha acertada, tanto nos sambas sincopados, como "Incompatibilidade de Gênios", "Linha de Passe" e "Coisa Feita", quanto nas baladas, como "Jade", "Quando o Amor Acontece" e "Papel Maché". Perpassa quase todos os arranjos um equilíbrio entre a forma canção e uma inventiva elaboração instrumental cujos caminhos surpreendentes nunca põem em risco a simplicidade essencial da canção. Ouça-se, a este respeito, faixas como "O Ronco da Cuíca", "Odilê, Odilá", ou o pot-pourri "Quilombo / Tiro de Misericórdia". A propósito desse último, o arranjo, marcado por uma guitarra que procede por estocadas e a bateria explosiva de Kiko Freitas, revela com ainda maior expressividade a violência urbana brasileira em sua encruzilhada de raças, religiões e processos históricos. São ainda notáveis as participações, especialíssimas, dos artistas convidados. Tocando publicamente com João Bosco pela primeira vez, Guinga comenta ao violão, elegantemente, a bela canção "Saída de Emergência". Yamandu Costa traz seu virtuosismo impetuoso para o samba-choro "Benzetacil", combinando humor, malícia e invenção num samba buliçoso daqueles em que se pode ler a alma brasileira. O também virtuose Hamilton de Hollanda empresta seu bandolim para o clássico "Linha de Passe", num jogo de cordas que mais parece um Fla-Flu dos áureos tempos: jogo aberto, placar elástico, artilheiros se consagrando. Finalmente, Djavan canta, com a mestria habitual, "Corsário", em encontro emocionante com João Bosco. Pelo ineditismo dos arranjos, pela excelência das canções, pela performance dos músicos e do compositor, pela abrangência de seu universo musical, pelo retrato da cultura brasileira, este trabalho deve ser considerado uma obra de referência, para os amigos novos e antigos de seu cancioneiro, na trajetória musical de João Bosco. (FONTE) 1. Incompatibilidade de Gênios 2. Odilê, Odilá 3. O Ronco da Cuíca 4. Quilombo / Tiro de Misericórdia 5. Escadas da Penha 6. Desenho de Giz 7. Memória da Pele 8. Jade 9. Saída de Emergência 10. Prêt-à-Porter de Tafetá 11. Benzetacil 12. Linha de Passe 13. Corsário 14. O Bêbado e a Equilibrista 15. Quando o Amor Acontece 16. Papel Machê DOWNLOAD MediaFire

    quinta-feira, 3 de abril de 2008

    Cartola - Documento Inédito ( Este disco foi originalmente gravado em sistema analógico em 1979 )

    Chamado "mestre e divino do morro" por musicólogos, Angenor de Oliveira é um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira. De talento intuitivo e refinado, compôs músicas como As Rosas não Falam, cujos versos revelam uma refinada poesia: "Devias vir/para ver os meus olhos tristonhos/e quem sabe sonhavas meus sonhos/por fim". Negro, nascido no bairro do Catete, no Rio de Janeiro, aos 11 anos foi morar no Buraco Quente, um bairro no Morro da Mangueira. Ganhou o apelido Cartola quando trabalhava em obras, usando um chápeu-coco para não sujar os cabelos de cimento. Aprendeu a tocar cavaquinho desde cedo com o pai. Ainda jovem, costumava ir a missas na Igreja da Glória para ouvir quartetos de coral de Bach e Händel, o que talvez seja um indício de seu refinamento musical, uma vez que não tinha qualquer estudo formal de música. Em 1928, criou, com Carlos Chagas, o Bloco dos Arengueiros, que se transformou na Escola de Samba Estação Primeira da Mangueira, para quem compôs seu primeiro samba-enredo (Chega de Demanda) e escolheu suas cores verde e rosa. Na década de 1930, vendeu os direitos de gravação de vários sambas, como Divina Dama e Qual Foi o Mal que Eu te Fiz?, lançados por vários intérpretes. Desapareceu nos anos de 1940, só retornando ao meio artístico em 1959, quando foi encontrado, pelo jornalista Sérgio Porto, na rua trabalhando como lavador e guardador de carros no bairro de Ipanema. Mais tarde, investindo na batalha para levar o samba do morro às ruas da cidade, abriu, junto com Eugênio Agostine e sua mulher Dona Zica, o bar Zicartola, que se tornou no mais badalado ponto de encontro de sambistas cariocas. Cartola convidava gente como Elizeth Cardoso, Cyro Medeiros e o trio Pixinguinha, Donga & João da Baiana para cantar no bar a música de "pouco valor" (dialeto sambeiro de então). Sua aceitação no mercado fonográfico só ocorreu nos anos de 1960 e 1970, quando conheceu um pouco de popularidade e gravou músicas como O Sol Nascerá, Autonomia, O Mundo É um Moinho, Tive Sim, Divina Dama, Quem me Vê Sorrir. Gravou seu primeiro LP somente em 1974, aos 66 anos, e, mesmo vivendo em grandes dificuldades financeiras, compôs e cantou até morrer, aos 72 anos.

    1-Que Sejam Benvindos (Cartola) 2-Autonomia (Cartola) 3-Acontece (Cartola) 4-Senões (Cartola e Nuno Veloso) 5-O Inverno do Meu Tempo (cartola e Roberto Nascimento) 6-Que Sejas Bem Feliz (Cartola) 7-Dê-me Graças, Senhora (Cartola Cláudio Jorge) 8-Quem Me Vê Sorrindo (Cartola e carlos Cachaça) DOWNLOAD MediaFire